Tarantino é o último grande gênio do cinema?

Primeiro tenho que perguntar outra coisa. Você já viu a capa da revista Bizz deste mês? Tudo bem que é uma idéia meio requentada, mas que ficou interessante... isso ficou. Não pela imagem em si mas pelos personagens ali dispostos. Eu consegui identificar os irmãos Baptista, Rita Lee, Caetano, Gil, Ronnie Von, o Tremendão, Jorge Ben e Rogério Duprat. Confesso que fiquei tentado a ler a revista só pra saber que raios Grande Otelo e a Mônica estão fazendo ali. Quero saber como eles vão relacionar o Sgt. Peppers com esses personagens.

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Agora vamos ao objetivo deste post. O vídeo abaixo é uma prova de como uma câmera na mão, uma idéia na cabeça e uma dose cavalar de nerdice podem fazer um filme simples e ao mesmo tempo sensacional. Simplicidade com complexidade se é que você me entende.

Estrelado por Seu Jorge e pelo fodaço Selton Mello, "Tarantino's Mind" é uma viagem tosca na mente de um dos diretores mais toscos e bizarros (nem por isso menos genial) dos últimos tempos. Ambos filosofam acerca de uma tese Tarantinesca que tenta provar que todos os pesonagens já criados pela mente insana do diretor estão diretamente ligados entre si.

A divagação é tamanha que a conversa rende conclusões interessantíssimas sobre assuntos que vão da origem de "Like a Virgin" da Madonna até as causas da guerra na Sérvia. Tudo, é claro, com uma esquizofrenia eloquentemente cômica digna de Woody Allen. No fim, de certa forma, tudo faz sentido. Genial.

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Já que o assunto é cinema dá uma olhada nesse vídeo que alguém fez da melancólica "My Body Is A Cage", música do disco novo do Arcade Fire. A pessoa que fez isso também poderia ser considerado um gênio por ter a capacidade de fazer com que música e imagem se encaixem perfeitamente.
No vídeo em questão, a música do Arcade Fire é usada como pano de fundo de algumas imagens do filme "Era uma vez no Oeste", de Sergio Lenoe, clássico do western spaghetti. Parece até que um foi feito para outro. Arcade Fire versão Ennio Morricone, brotha.
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