Saca só

* Bob Dylan pode aparecer no Brasil para tocar com... Jota Quest e Titãs!
Parece maldade mas é verdade (vixe... até rimou). O que corre é que cara chamado Rafael Reisman está organizando um festival em Florianópolis e estaria negociando com o bardo americano uma apresentação na capital catarinense. Pelo que eu entendi, o festival é um encontro de motociclistas (!?) que junta algumas bandas pra tocar no evento. Reisman, até pouco tempo atrás, estava/está brigando com Luiz Oscar Niemeyer (que já trouxe U2 e Stones) para trazer Madonna ainda este ano ao Brasil.
Não acredita? Então confira com os próprios olhos : http://www.floripamotofestival.com.br
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* Discos que você deve ouvir agora
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“Waterloo to Anywhere”- Dirty Pretty Things
Lançado no começo do ano, só agora fui ouvir e depois de muito receio. Confesso que fui deixando pra depois e mesmo assim apertei o play com receio de ter a mesma decepção que eu tive com o disco fajuto do Babyshambles. Mas posso dizer que o disco é foda. Muito mais rápido, pesado, coerente e melhor que o do Babyshambles. Parece que a banda foi deixada meio que de escanteio enquanto a mídia só tinha olhos e ouvidos para o Arctic Monkeys e as presepadas de Pete Doherty. Enquanto Doherty se divertia com toda a farmácia da esquina nas veias, seu ex-companheiro/amigo de banda Carl Barat fazia um discaço. Guitarras barulhentas e matadoras. “Bang Bang You’re Dead” já entra para minha lista de melhores músicas do ano.
Ouça algumas músicas no Myspace da banda.
http://www.myspace.com/dirtyprettythingsofficial
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“Bang Bang Rock and Roll” – Art Brut
Disco da sensacional banda inglesa cujo vocalista não canta. É verdade o vocalista não canta, ele só fala. Não tipo os caras do rap fazem mas de forma estilosa, com aquele sotaque britânico charmoso. O som é rock porrada sem frescuras, exatamente como o nome sugere: arte bruta. Um amigo me disse que o som deles é tipo... Seinfeld. Melhor definição impossível já que as letras da banda versam sobre... nada. Isso mesmo nada. O vocalista-figura Eddie Argos filosofa sobre impotência sexual, sobre o irmão pequeno (de 22 anos) que acabou de descobrir o rock’n’roll, sobre se mudar para Los Angeles para, quem sabe, passear com o Axl Rose ou tomar chá com o Morrissey, e até sobre formar uma banda. Em “Formed a Band”, por exemplo, ele diz: "We gonna be the band that writes the song that makes Israel and Palestine get along". Tem como não gostar de um cara desses?
Ouça: “Formed a Band”, “Emily Kane”, “Modern Art”, “Bang Bang Rock and Roll”, “Moving to L.A”
http://www.myspace.com/artbrut
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“The Greatest” – Cat Power
Meu deus, não pára de aparecer discos sensacionais na minha frente. Esse da Chan Marshall, mais conhecida como Cat Power é um deles. Blues, country, soul e arranjos lindíssimos de piano, trompete, violino, guitarra e violão fazem uma combinação perfeita com a voz marcante de Cat Power, uma das melhores cantoras que surgiram nos últimos 10, 15 anos. Além de tocar piano e guitarra a moça ainda é um pedaço de mal caminho. A nora que mamãe pediu a deus. Dá um confere na apresentação que ela fez no programa do David Letterman. A música é a sensacional “Living Proof”.
Ouça: “The Greatest”, “Could We”, “Lived In Bars”, “The Moon”, “Living Proof”
http://www.myspace.com/catpower
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Lily Allen
Ela é uma dondoquinha inglesa de 21 anos que alcançou o topo das paradas britânicas na semana passada com o megahit “Smile” e é capa da revista NME desta semana sem nem ter um disco lançado ainda. O disco na verdade sai na semana que vem na Europa. Pode ser pop fabricado por produtor a fim de ganhar dinheiro mas é bom. Quem dera Britney Spears e outras genéricas fossem como Lily Allen. Escuta o que eu to falando essa mina vai ser o assunto de 2006. “Smile” já entra para minha lista de melhor música do ano.
O disco mescla reggae, rock, pop e até bossa nova. Ele sai só na semana que vem mas a garota já botou o disco inteirinho no myspace pra você ouvir. Vai lá.
Ouça: “Smile”, “LDN”, Take What You Take”, “Alfie”
http://www.myspace.com/lilymusic
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Syd Barret
O loucaço Syd Barret – aquele que, certa vez, já chapadaço, deu umas “bolinhas” para seu bichano achando que era ração – membro fundador do Pink Floyd bateu as botas depois de ficar a maior parte da vida enclausurado em casa. O cara ficou assim depois que tomou umas coisinhas lá nos longínquos anos 60 que te fazem ver cores , d’you know what I mean?
Nem sou fã do Pink Floyd mas minha “homenagem” ao cara vem com um vídeo do Graham Coxon (ex-guitarrista do Blur) tocando a música “I Love You” de Barret. Enjoy.
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