Rehab is for quitters
Você já ouviu “Rehab”? E “You Know I’m No Good”? O nome Amy Winehouse soa familiar para você? Pois deveria.
Amy é uma moça de 22 anos nascida na Inglaterra e que lançou um dos discos mais sensacionais que eu ouvi este ano. O disco em questão chama-se “Back to Black” e já lidera a minha lista pessoal de melhor disco de 2007. Até aí tudo bem, não fosse pelo fato de que ele foi lançado em... 2006. Bom, a lista é minha e eu boto o disco que me der na telha em primeiro. Póim!
Voltando à moça. Ela já havia lançado seu disco de estréia “Frank” em 2003, mas não tinha ganhado muito destaque na mídia apesar de já provar todo o seu talento. Foi no ano passado que ela começou a ganhar os holofotes. Primeiro (infelizmente) pelo fato de dar pití com fotógrafos que insistiam em fotografá-la saindo bebaça de boates, brigando no meio da rua por causa de namorados etc e tal. A partir daí a mídia começou a prestar atenção na música da garota barra-pesada e percebeu que se tratava de um grande talento.
Neste ano foi indicada ao Brit Awards (o “Grammy britânico”) e se apresentou na festa de premiação. Dá uma olhada.
Amy é uma moça de 22 anos nascida na Inglaterra e que lançou um dos discos mais sensacionais que eu ouvi este ano. O disco em questão chama-se “Back to Black” e já lidera a minha lista pessoal de melhor disco de 2007. Até aí tudo bem, não fosse pelo fato de que ele foi lançado em... 2006. Bom, a lista é minha e eu boto o disco que me der na telha em primeiro. Póim!
Voltando à moça. Ela já havia lançado seu disco de estréia “Frank” em 2003, mas não tinha ganhado muito destaque na mídia apesar de já provar todo o seu talento. Foi no ano passado que ela começou a ganhar os holofotes. Primeiro (infelizmente) pelo fato de dar pití com fotógrafos que insistiam em fotografá-la saindo bebaça de boates, brigando no meio da rua por causa de namorados etc e tal. A partir daí a mídia começou a prestar atenção na música da garota barra-pesada e percebeu que se tratava de um grande talento.
Neste ano foi indicada ao Brit Awards (o “Grammy britânico”) e se apresentou na festa de premiação. Dá uma olhada.
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Até o Mick Jagger se declarou apaixonado pela moça e se auto-convidou para cantar com ela no festival da Ilha de Wight no verão europeu. Amy se apresenta um dia antes dos Rolling Stones pisarem num palco de festival pela primeira vez desde 1973. Então ou ela toca com os Stones ou Mick invade o palco de Amy para um dueto. Coisa que raras vezes aconteceu.
Amy Winehouse não só canta maravilhosamente bem como também compõe todas as suas músicas. E é aí que está o seu diferencial. As letras não são clichês sobre desilusões amorosas e coisas do tipo. É claro que estes temas estão presentes, mas Amy os aborda de forma visceral, sem medo de tocar em feridas. Ela canta sobre chorar dias deitada no chão da cozinha por causa de um namorado, ou então sobre a sua já citada predileção por aditivos fermentados, destilados e afins. E parece não estar nem aí para o que os outros vão pensar. Ela usa vestidos e penteados iguais aos das divas dos anos 60, tem tatuagens no corpo todo e aparece na tv bêbada sem quase conseguir parar em pé.
É daí que vem o mega hit “Rehab” onde Amy Winehouse versa sobre fatos verídicos. Trata-se do episódio em que seu pai tentou interná-la em uma clínica de reabilitação para alcoólatras e ela simplesmente disse “no no no”.
“O cara perguntou: ‘por que você está aqui?/ Eu disse: ‘não faço a mínima idéia’”, ela canta. Com letras espertas e irônicas como essa Amy vai destilando verdadeiras pérolas pop amparadas por jazz, soul, reggae e hip hop.
O disco não tem uma música ruim sequer. Além de “Rehab”, se destacam “You Know I’m No Good” onde ela assume sua fama de barraqueira e diz ao (ex) namorado “eu te disse que eu era encrenca/ Você sabe que eu não sou boazinha”, a lindaça “Love is a Losing Game”, “Back to Black”, e “Tears Dry on Their Own”. Esta última chupada na cara dura de “Ain’t No Mountain High Enough”.
Amy Winehouse vicia. De vez em quando me pego cantarolando suas músicas durante o dia. Já tomou sua dose hoje? Então lá vai.
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* Aqui um vídeo dela bebaça na tv britânica cantando “Beat It” do Michael Jackson com a Charlotte Church (aquela que costumava cantar ópera e chegou até a cantar aquela música insuportável da abertura da insuportável novela Terra Nostra) . No dia seguinte vários tablóides estampavam a cara de Amy na capa.
Amy Winehouse não só canta maravilhosamente bem como também compõe todas as suas músicas. E é aí que está o seu diferencial. As letras não são clichês sobre desilusões amorosas e coisas do tipo. É claro que estes temas estão presentes, mas Amy os aborda de forma visceral, sem medo de tocar em feridas. Ela canta sobre chorar dias deitada no chão da cozinha por causa de um namorado, ou então sobre a sua já citada predileção por aditivos fermentados, destilados e afins. E parece não estar nem aí para o que os outros vão pensar. Ela usa vestidos e penteados iguais aos das divas dos anos 60, tem tatuagens no corpo todo e aparece na tv bêbada sem quase conseguir parar em pé.
É daí que vem o mega hit “Rehab” onde Amy Winehouse versa sobre fatos verídicos. Trata-se do episódio em que seu pai tentou interná-la em uma clínica de reabilitação para alcoólatras e ela simplesmente disse “no no no”.
“O cara perguntou: ‘por que você está aqui?/ Eu disse: ‘não faço a mínima idéia’”, ela canta. Com letras espertas e irônicas como essa Amy vai destilando verdadeiras pérolas pop amparadas por jazz, soul, reggae e hip hop.
O disco não tem uma música ruim sequer. Além de “Rehab”, se destacam “You Know I’m No Good” onde ela assume sua fama de barraqueira e diz ao (ex) namorado “eu te disse que eu era encrenca/ Você sabe que eu não sou boazinha”, a lindaça “Love is a Losing Game”, “Back to Black”, e “Tears Dry on Their Own”. Esta última chupada na cara dura de “Ain’t No Mountain High Enough”.
Amy Winehouse vicia. De vez em quando me pego cantarolando suas músicas durante o dia. Já tomou sua dose hoje? Então lá vai.
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* Aqui um vídeo dela bebaça na tv britânica cantando “Beat It” do Michael Jackson com a Charlotte Church (aquela que costumava cantar ópera e chegou até a cantar aquela música insuportável da abertura da insuportável novela Terra Nostra) . No dia seguinte vários tablóides estampavam a cara de Amy na capa.
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* Amy fazendo sua versão da deliciosa “Valerie” dos bacanudos The Zutons. Classe.
* Amy fazendo sua versão da deliciosa “Valerie” dos bacanudos The Zutons. Classe.
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* Amy + Paul Weller + Jools Holland e sua orquestra tocando a clássica “I Heard It Through The Grapevine” do Marvin Gaye.
* Amy + Paul Weller + Jools Holland e sua orquestra tocando a clássica “I Heard It Through The Grapevine” do Marvin Gaye.
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Agora chega porque eu acho que to tendo uma overdose. Mas rehab... jamais!
Agora chega porque eu acho que to tendo uma overdose. Mas rehab... jamais!
posted by Cadu @ 10:34 PM
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